Olhos de Criança

Olhos de Criança

Ela vê o mundo com olhos brilhantes,

Descobre o real, mas o pinta em instantes.

Com toques de riso, de sonho, de cor,

Transforma a vida em um quadro de amor.

Nas suas palavras, a verdade dança,

Mistura o agora com a esperança.

Fantasia e humor, lado a lado vão,

Na pureza doce do seu coração.

Quando o sorriso ilumina o ar,

Até as paredes parecem cantar.

Mas, se a lágrima insiste em cair,

Meu peito aperta, mal posso fingir.

O gato se achega, em passos sutis,

Com olhos que falam: "Estou aqui."

E juntos tentamos, em nosso lugar,

Trazer de volta o brilho ao olhar.

Pequena artista de grande visão,

Revela o mundo com sua emoção.

Entre risos, lágrimas, magia sem fim,

Ela é o futuro, e o agora pra mim.

salmo 23

O Salmo 23 é uma passagem poderosa e reconfortante, que pode servir como um verdadeiro antídoto para a ansiedade. Ele constrói um cenário de segurança, paz e confiança em meio às turbulências da vida. Vamos analisar como esse salmo oferece um mundo de fé e tranquilidade para aqueles que o leem.

Salmo 23 (Versão Adaptada)

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo;

a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos,

unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida,

e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Construindo um Mundo de Fé e Tranquilidade

Confiança Absoluta em um Guia Divino:

"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará" é uma declaração de fé plena. É um lembrete de que, mesmo diante das incertezas, podemos confiar que estamos sob o cuidado de um guia supremo. Para quem está ansioso, essa certeza pode trazer um alívio imediato, pois saber que alguém mais poderoso está no controle dissipa muitos medos.

Imagem de Paz e Descanso:

"Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas." Essas palavras evocam um ambiente sereno, onde se pode descansar sem preocupações. É um convite para desacelerar e buscar momentos de pausa em meio ao caos do cotidiano. As águas tranquilas são um símbolo de calma que pode ajudar a apaziguar uma mente ansiosa.

Força em Tempos Difíceis:

O salmo reconhece que passaremos por dificuldades ("o vale da sombra da morte"), mas reforça que não precisamos temer, pois Deus está presente. Esta passagem nos ensina que, mesmo nas fases mais escuras, não estamos sozinhos. Para quem sofre de ansiedade, saber que existe um apoio constante pode ser extremamente reconfortante.

Proteção e Provisão Divina:

"A tua vara e o teu cajado me consolam." Estes são símbolos de proteção e orientação. Assim como um pastor guia e protege suas ovelhas, o texto sugere que somos guiados e protegidos em nossa jornada. Essa imagem pode trazer uma sensação de segurança e amparo, algo essencial para aliviar preocupações.

 Abundância e Gratidão:

"O meu cálice transborda" sugere que a vida, quando entregue à fé, é repleta de bênçãos que muitas vezes não conseguimos enxergar em meio à ansiedade. A ideia de que "bondade e misericórdia" nos acompanharão todos os dias é um lembrete poderoso de que há sempre algo positivo ao nosso redor, mesmo que estejamos passando por momentos difíceis.

Promessa de Paz Duradoura:

Finalmente, a promessa de "habitar na casa do Senhor por longos dias" oferece uma visão de paz eterna. É a certeza de que, independente das circunstâncias atuais, existe um lugur tranquilo.

Reflexão Final

O Salmo 23 é um convite para nos rendermos à fé em um poder maior, encontrando conforto em saber que, mesmo diante das tempestades da vida, não estamos sozinhos. Para quem vive com ansiedade, ler e refletir sobre essas palavras pode ser um exercício de serenidade, ajudando a construir um mundo interior de paz e tranquilidade.

Que este salmo possa ser uma âncora de esperança, guiando aqueles que o leem para um lugar de fé, segurança e descanso.

O cérebro

O conceito de que o cérebro vive dentro de nós, isolado do mundo externo, e que toda a nossa percepção é uma interpretação criada por ele, está muito alinhado com as ideias do filósofo Immanuel Kant e de cientistas modernos que exploram a neurociência e a física quântica. Immanuel Kant e a Percepção da Realidade: argumentou que a nossa percepção do mundo não é uma reflexão direta da realidade externa, mas sim uma construção do nosso próprio cérebro. Ele dizia que "não vemos o mundo como ele é, mas como o nosso cérebro nos permite vê-lo". Segundo Kant, o espaço, o tempo e as categorias como causa e efeito são estruturas da mente humana, e não características do mundo em si. Assim, a realidade que percebemos é moldada pelos filtros mentais que o cérebro usa para processar as informações.

Neurociência: A Realidade é uma Simulação?

Mais recentemente, neurocientistas como David Eagleman e Anil Seth expandiram essas ideias. Eles argumentam que o cérebro funciona como uma espécie de "simulador". Ele pega sinais elétricos provenientes dos sentidos e constrói uma versão da realidade que é útil para a nossa sobrevivência. Mas, essa versão não é necessariamente uma cópia fiel do mundo exterior. Por exemplo, Anil Seth sugere que a consciência é uma espécie de "alucinação controlada", onde o cérebro interpreta informações sensoriais para criar uma percepção útil do mundo.

Física Quântica e a Natureza da Realidade

A física quântica nos leva ainda mais longe na compreensão da natureza da realidade. Uma teoria interessante que podemos trazer aqui é a Interpretação de Copenhague, proposta por Niels Bohr, que sugere que partículas subatômicas não têm um estado definido até serem observadas. Em outras palavras, a realidade, em certo sentido, é "criada" pela observação.

Isso se conecta ao famoso experimento da dupla fenda, onde partículas como elétrons se comportam de maneira diferente quando são observadas. Quando não são observadas, elas agem como ondas e passam por ambas as fendas ao mesmo tempo; mas, ao serem observadas, se comportam como partículas e passam por apenas uma das fendas. Isso sugere que a consciência do observador pode influenciar a própria realidade física.

Misturando Filosofia, Neurociência e Física Quântica

Podemos, então, propor um conceito que mistura esses três campos: o cérebro não apenas interpreta a realidade, mas também a cria em certa medida.

O cérebro como programador: Assim como um computador, ele recebe entradas sensoriais (visão, audição, tato, etc.) e, com base em suas próprias "programações" (ou seja, nossas experiências, memórias e crenças), cria a nossa percepção do mundo.. A consciência como colapsadora da realidade: Da perspectiva da física quântica, podemos imaginar que o cérebro age como um "observador" que colapsa as possibilidades quânticas em uma realidade concreta. Ou seja, o ato de perceber é, em si, uma forma de "criação" da realidade Alucinações controladas: Nossa percepção diária não é diferente de uma alucinação bem coordenada, onde o cérebro mantém um consenso entre os sentidos para criar uma "realidade" estável. Porém, essa realidade é apenas uma versão subjetiva, e não a realidade absoluta.

Exemplo Prático:Para ilustrar, imagine uma situação em que você está sonhando. Durante o sonho, seu cérebro cria um mundo inteiro que você acredita ser real até que você desperte. Da mesma forma, na vida desperta, o cérebro está constantemente "sonhando" uma realidade baseada em suas entradas sensoriais e processos mentais. A física quântica sugere que, assim como no sonho, a realidade pode ser mais fluida e maleável do que imaginamos.

Essa visão desafia a ideia de que vivemos em um mundo objetivo e sugere que somos, de certa forma, co-criadores da nossa experiência da realidade.

Esse é um campo de estudo fascinante que une filosofia, neurociência e física quântica para explorar a natureza da consciência e da realidade. Você pode usar esses conceitos para provocar discussões em sala de aula sobre a relação entre percepção, realidade e ciência moderna.

Deusa Mattoss 

tempo é rei assim fala Gilberto Gil

Reflexão sobre o Tempo

Se os povos antigos, como os Maias, já possuíam uma compreensão profunda sobre o tempo, imagine hoje, em uma era de avanços tecnológicos. O tempo é uma realidade relativa. Nossa mente, muitas vezes, nos faz perder a noção da sua importância e continuidade, levando-nos a negligenciar o valor do presente.

O tempo não para; ele se comporta como um fluxo constante, absorvendo e consumindo todas as coisas, quase como um buraco negro. Ao permanecermos apegados ao passado ou focados apenas no futuro, perdemos a oportunidade de viver plenamente o presente, enganando-nos sobre a realidade atual. Agimos como se o amanhã fosse garantido, quando, na verdade, a impermanência é a única certeza.

Como Santo Agostinho afirmou: "O que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei; mas, se quero explicá-lo a quem me pergunta, já não sei." Essa reflexão mostra a complexidade e o mistério do tempo. Da mesma forma, na Bíblia, Eclesiastes 3:1 nos lembra: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu."

órfã de pai

Órfão de Pai aos Nove Anos

Nas sombras de um passado, que cedo se fez,

Onde o riso de criança perdeu sua vez,

Aos nove, o mundo pesou mais no meu olhar,

Pois o meu herói, o meu pai, foi embora e nunca mais voltou.

No silêncio do vazio, que a saudade traz,

Cresci em meio a memórias, sem a paz.

Cada passo que dou, sinto o eco do que foi,

Muitas vezes o procurei nas ruas até junto aos mendigos, nunca o vi.

Fui forte, sem escolher depois do desamor.

Aprendi a caminhar entre lágrimas e dor,

Procurando no vento, o calor do seu amor.

Na noite, quando o céu se enche de estrelas mil,

Procuro seu rosto, que no brilho se faz sutil.

Órfão de pai, quem foi meu pai?Foi  para todos os órfão: Deus. Pois em cada desafio, sei que ao meu lado ele é.

Aos nove, perdi meu pai, não sei mais dele, nunca mais eu vi, nunca mais voltou, e assim eu cresci,minha mãe, meu pai. 

as pessoas

Em um mundo vasto de cores e sons,

Cada pessoa é uma sinfonia única a compor.

Não há moldes, nem padrões, nem tons,

A beleza reside em ser quem se quer.

Seja a estrela que brilha no seu céu,

O arquiteto do seu próprio enredo.

Não importa o julgar de quem não é fiel,

Ser você é o mais valioso segredo.

Em cada passo, trace o seu caminho,

Pois a autenticidade é o verdadeiro hino.

Liberte-se das amarras do destino,

E seja o autor da sua própria divina página.

No palco da vida, represente o papel,

Dance ao ritmo do coração, sem rédeas.

Ser quem você é, é o maior troféu,

Celebre a si mesmo, nas suas próprias sementes.

Deusa matos 

 As pessoas só me tocam se eu quiser,

Bom dia !

salmo 50

O Salmo 50, também conhecido como Salmo 51 na Bíblia Cristã, é um dos Salmos mais conhecidos e significativos. Ele é atribuído ao rei Davi e é um salmo de arrependimento, contrição e busca por perdão divino. Aqui está uma explicação geral do Salmo 50 (ou 51):

1. Davi teria escrito este salmo após ter sido confrontado por seu pecado com Bate-Seba e Urias, o heteu. É um salmo que expressa seu profundo arrependimento e desejo de restauração espiritual.

2. Confissão de Pecado: 

O salmo começa com uma confissão sincera de pecado. Davi reconhece sua transgressão e pede a Deus que tenha misericórdia dele.

3. Purificação e Perdão: 

Davi roga a Deus para purificá-lo e perdoá-lo. Ele anseia por um coração limpo e um espírito reto.

4. Súplica por Restauração:

 O Salmo 50/51 expressa o desejo de Davi de ser restaurado à comunhão com Deus. Ele pede a Deus que não o afaste de Sua presença.

5. Louvor e Gratidão: 

Ao longo do salmo, Davi louva a justiça e a misericórdia de Deus. Ele se compromete a louvar a Deus e a ensinar outros sobre Seus caminhos.

6. Conclusão: 

O salmo termina com a esperança de que Deus aceitará o coração quebrantado e o espírito contrito. Davi se volta para Deus em busca de restauração espiritual e reconciliação.

Este Salmo é frequentemente lido e recitado em contextos religiosos como um símbolo de arrependimento e busca de perdão divino. Ele reflete o desejo humano de ser restaurado e purificado espiritualmente por meio da misericórdia de Deus.